Ferrovia no Brasil

      Trajetória da ferrovia brasileira, focalizando sua importância no desenvolvimento econômico e social, bem como sua participação na matriz de transporte na busca de sua auto-sustentação. Considerações gerais sobre fatores determinantes na sua sobrevivência diante de outros modais de transporte.  Dificuldades em se manter saudável diante dos desencontros de ideologias politico-partidárias.Visão empresarial versus visão social que resultaram altos e baixos na prestação de serviços de transporte.Corrida permanente em busca de um modelo gerencial compatível com as características operacionais e culturais de cada região. Irregularidade na geração de cargas ao longo do ano devido a sazonalidade de produtos na maioria das regiões, quando a frota é insuficiente na safra e ociosa na entre-safra. Preferencia por outras modalidades em detrimento da ferrovia quando se confronta tempo de formação da carga, viagem e operação de baldeação. Dificuldade na reposição do material de tração, rodante e via permanente, gerando insatisfação do cliente. Paralisações frequentes da operação dos trens motivadas por sucessivas greves e acidentes ferroviários, acarretando descontentamento de usuários considerados cativos. Vícios arraigados devido a influência paternalista da empresa estatal/economia mista. Perda do estímulo ao trabalho quando o empregado se julga eficiente, mas não comprova o merecimento na prática, passando a integrar o grupo dos desocupados ou estaleirados.Quando se trata de trens de passageiros, são constantes as reclamações na qualidade dos carros - conforto, tempo de percurso, higiene, atrasos e manutenção dos vagões.Convivência com o elevado índice de abstenção ao trabalho devido ao alcoolismo, simulação de doença, descontentamento com o ambiente de trabalho e outros fatores.Dificuldade de medir a produtividade de cada trabalhador. Concepção geral de que o transporte ferroviário é mais barato do que o rodoviário. Salário, carga horária e ambiente de trabalho diferenciados que acarretam remuneração desproporcional nas categorias que nele trabalham. Elevado custo de manutenção de diversos pontos de apoio ao longo de todo o traçado da linha férrea, com infra-estrutura e equipamentos pesados. Opção em manter um quadro de profissionais de nivel  superior predominante em contraponto da iniciativa privada que previlegia o nível médio. Ingerenciamento político-partidário na escolha de dirigentes dos núcleos regionais com baixo aproveitamento dos profissionais de carreira.







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